O homem vazio: uma crítica ao utilitarismo

Auteurs-es

  • Érico Andrade

DOI :

https://doi.org/10.1590/S0101-31732013000200007

Mots-clés :

Moral, Utilitarismo, Bem, Contexto, Empatia,

Résumé

O objetivo do meu artigo é criticar a compreensão utilitarista do agente moral como átomo racional que está disposto invariavelmente a agir de acordo com o não sofrimento. Minha hipótese é a de que o utilitarismo esvazia os seres humanos de suas motivações para oferecer uma imagem opaca do agente moral. Por isso, ele é incapaz de solucionar dilemas morais que envolvem, por um lado, o autossacrifício por razões afetivas e, por outro, conflitos que opõem culturas distintas. Meu ponto é que não é necessariamente imoral a ação de um agente o qual sacrifica a solução ótima (proposta pelo cálculo utilitário e que privilegia a maioria), em nome de uma motivação afetiva, que julga que uma vida pode valer mais do que outra, nem o sofrimento é necessariamente imoral em todas as culturas de modo uniforme.

Publié

2013-07-26

Numéro

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Comment citer

O homem vazio: uma crítica ao utilitarismo. (2013). TRANS/FORM/AÇÃO:/Revista/De/Filosofia, 36(2), 105-122. https://doi.org/10.1590/S0101-31732013000200007