A irredutibilidade das paixões em Descartes

Autores

  • Érico Andrade UFPE

DOI:

https://doi.org/10.1590/0101-3173.2018.v41n3.05.p79

Palavras-chave:

Descartes, dualismo, propriedades, mente, corpo

Resumo

O presente artigo tem como objetivo central apresentar uma visão alternativa para o debate sobre o dualismo cartesiano mente e corpo. Nessa perspectiva, vou sustentar a tese que o dualismo de substâncias cartesiano está presente apenas na metafísica cartesiana e não serve para explicar a condição humana, marcada, notadamente, pelo composto mente e corpo. Desse modo, vou procurar mostrar que as paixões ou emoções, responsáveis por nossos estados mentais, são decorrentes da interação entre a mente e o corpo e, de modo nenhum, podem ser reduzidas à mente ou ao corpo tomados separadamente. Elas são propriedades que emergem, no sentido heterodoxo do termo emergência, da relação da mente com o corpo.

Biografia do Autor

  • Érico Andrade, UFPE

    Doutor em filosofia pela Sorbonne

    Prof. dr. Filosofia UFPE

    Coordenador do GT da ANPOF Estudos Cartesianos

    Ex membro da diretoria da ANPOF

    Coordenador de pós-graduação

Publicado

31-10-2018 — Atualizado em 14-02-2023

Edição

Seção

Artigos e Comentários

Como Citar

A irredutibilidade das paixões em Descartes. (2023). Trans/Form/Ação, 41(3), 79-104. https://doi.org/10.1590/0101-3173.2018.v41n3.05.p79

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