Editorial
DOI:
https://doi.org/10.36311/2236-5192.2006.v7n1-2.602Abstract
O lúdico não é só brincadeira de criança. Os adultos também brincam. Os poetas brincam com as palavras, fazem metáforas, como ensinava o poeta ao carteiro no filme sobre Pablo Neruda. Intelectuais, cientistas e até sisudos acadêmicos jogam com as palavras. O lúdico faz parte da linguagem e da cultura, embora nem sempre se tenha consciência disso. Mas a ciência não é feita de aparências. Daí a importância da obra clássica de Johan Huizinga, Homo ludens, mostrando presença do lúdico, não só na arte e no esporte, mas em tudo aquilo que é humano, em todas as esferas vida social. O lúdico faz parte da linguagem, da religião e da cultura. Ora, se ele faz parte da cultura, deve estar presente, de alguma forma, no processo de transmissão da cultura, na educação.Downloads
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