O uso de evidências por enfermeiros brasileiros
estudo quantitativo transversal
DOI:
https://doi.org/10.36311/1981-1640.2019.v13n3.02.p5Palavras-chave:
Uso da informação, Evidências, Informação em saúde, Enfermeiros, BrasilResumo
No contexto da saúde, emprega-se o termo “evidência” para denominar os achados provenientes de estudos científicos publicados em periódicos acadêmicos revisados por pares. Buscou-se verificar como os enfermeiros brasileiros têm usado evidências, assim como quais são as principais dificuldades e facilitadores para o uso de evidências científicas por esses profissionais. Para tanto, realizou-se um levantamento quantitativo e transversal. Participaram do estudo 100 enfermeiros, sendo 7 homens e 93 mulheres; com idade média de 37,3 anos de idade; 81 tinham apenas a graduação, 14 tinham mestrado e 5 tinham doutorado completo. Constatou-se que os enfermeiros entrevistados optam, principalmente, por consultar seus colegas de trabalho quando possuem alguma dúvida. As principais dificuldades para o uso de evidências pelos enfermeiros estão relacionadas à baixa remuneração recebida e às condições do local de trabalho. Os enfermeiros entendem como facilitadores para o uso de evidências: as múltiplas formas de acesso às evidências; o acesso às evidências que sejam válidas para o contexto local; a educação durante a graduação e a educação continuada. Os resultados deste estudo apontam a necessidade de se pensar e se propor iniciativas para que evidências em saúde sejam mais amplamente empregadas pelos enfermeiros brasileiros.
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