Sob a égide da crise e da barbárie

Comunidades Quilombolas e Capitalismo Contemporâneo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36311/2675-3871.2022.v3n8.p94-116

Palavras-chave:

Capital, Comunidades Quilombolas, Crise, Feministas

Resumo

O presente artigo buscou apreender os elementos constitutivos da crise sistêmica e estrutural e seus impactos na vida de diferentes grupos sociais e étnicos, sobretudo na conjuntura do golpe parlamentar-jurídico-midiático, instituído em 2016, na sociedade brasileira. Ademais, coube ressaltar o avanço do neofascismo e da extrema direita no Brasil e no mundo, desnudar os rebatimentos da crise cíclica do capital e os desmontes sociais na vida e no trabalho das comunidades quilombolas, sobretudo das mulheres negras. A partir de uma abordagem teórico-metodológica centrada no campo dos debates feministas negro e materialista, o artigo revela uma compreensão crítica sobre a intersecção entre racismo e sexismo enquanto sustentáculos do capitalismo financeirizado na contemporaneidade.

 

Biografia do Autor

  • Milena Freitas Machado, UFBA

    Doutora em estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo- PPGNEIM/UFBA. Mestra em Serviço Social pela Universidade Federal de Pernambuco-UFPE. Integrante do Grupo de Pesquisa e Estudos sobre Desigualdades Sociais, Políticas Públicas e Serviço Social- UFBA e do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Poder, Cultura e Práticas Coletivas - GEPCOL/UFPE. Possui graduação em Serviço Social pela União Metropolitana de Educação e Cultura- UNIME Salvador (2010) e Especialização em Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça pela Universidade Federal da Bahia- UFBA (2014).

  • Josimara Aparecida Delgado, UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

    Professora do curso de Serviço Social da Universidade Federal da Bahia-UFBA. Pesquisadora do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher-NEIM Docente do PPGNEIM-UFBA. Grupo de Pesquisa Desigualdades Sociais, Políticas Públicas e Serviço Social (CNPq-UFBA).

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Publicado

31.12.2022

Como Citar

Sob a égide da crise e da barbárie: Comunidades Quilombolas e Capitalismo Contemporâneo. (2022). Revista Fim Do Mundo, 3(8), 94-116. https://doi.org/10.36311/2675-3871.2022.v3n8.p94-116

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