Israel

exportador de fake news, automação da morte e supremacia branca

Autores

  • Gabriel Rocha Gaspar

DOI:

https://doi.org/10.36311/2675-3871.2024.v5n11.p344-361

Palavras-chave:

Israel, genocídio, supremacia branca

Resumo

Afinal, mais importante do que a verdade é a desumanização do inimigo que, uma vez operada em escala, possibilita a apatia da sociedade dominante diante do sofrimento do dominado. Quiçá seja esse o indício maior do sucesso da operação substitutiva da razão pela emoção. Afinal, a desumanização é a desmaterialização do outro, que deixa de ser um ente de carne e osso e se converte em algo imaginário, depositário de todo e qualquer mal. É tão necessária à aceitação social da guerra quanto o diabo é ao cristianismo. 

Biografia do Autor

  • Gabriel Rocha Gaspar

    Jornalista, mestre em Literatura pela Sorbonne Nouvelle Paris 3. Durante cinco anos, foi apresentador, editor e repórter na RFI, a principal rádio pública francesa. Também trabalhou como correspondente em Paris para diversos veículos de mídia no Brasil. Foi finalista do prêmio Jabuti pela co-organização do livro "De Bala em Prosa: Vozes do genocídio negro no Brasil". Atualmente, é colunista de política externa na Mídia Ninja, ensaísta e produz resenhas literárias para a Folha de S. Paulo.

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Publicado

30.06.2024

Como Citar

Israel: exportador de fake news, automação da morte e supremacia branca. (2024). Revista Fim Do Mundo, 5(11), 344-361. https://doi.org/10.36311/2675-3871.2024.v5n11.p344-361