As redes sociais a serviço do imperialismo do capital e dos Estados Unidos
DOI:
https://doi.org/10.36311/2675-3871.2021.v2n6.p255-264Palavras-chave:
redes sociais, fake news, deep web, facebook papers, bendiksen, Orwell, Francis HaugenResumo
O capitalismo demanda um sistema mundial, pois precisa de larga escala para funcionar, e as redes sociais são importante instrumento para sua expansão. A questão poderia ser vista como meramente comercial não fosse o fato de todas as empresas dominadoras desse segmento serem americanas e os EUA serem o representante-mor do capitalismo e eterno candidato a império mundial. Nesse ponto as coisas se embaralham. Essas plataformas foram criadas para a interação social, contudo propiciam também o compartilhamento de informação. Mais ainda: possibilitam a criação e publicação de conteúdos por qualquer pessoa. Publicar conteúdo não implica afirmar que se publique verdades. “Quem detém informação detém poder”, é ditado antigo. No mundo moderno, o poder se encontra na desinformação. E a desinformação tem corroído democracias. Fake news são o recurso mais eficaz para polarizar uma sociedade de modo a perturbá-la em variados níveis, em diversas esferas, predispondo-a a conflitos. A ascensão da extrema direita mundo afora, por exemplo, é fruto do adensamento desses grupos nas redes sociais. E “as direitas”, extrema ou moderada, são francamente capitalistas, defensoras da concentração de renda, da exploração da força de trabalho e do extrativismo irresponsável de recursos naturais.
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