Uma estrutura narrativa de denúncia do trabalho forçado
estórias africanas de violência e resistências
DOI:
https://doi.org/10.36311/2675-3871.2021.v2n4.p281-305Palavras-chave:
estórias africanas, trabalho, violência, resistênciaResumo
Com base na leitura de um conjunto de vinte e seis estórias angolanas e moçambicanas que tematiza as relações de trabalho do contexto colonial, apresento neste artigo uma síntese do que chamo de estrutura narrativa de denúncia do trabalho forçado nas literaturas africanas de língua portuguesa. Produzidos nas décadas de 1950/60, os textos analisados utilizam estratégias narrativas – em termos de enunciação, organização de enredo, caracterização de personagens, espacialidade, temporalidade, temática, dentre outros elementos – que, em congruência, revelam a exploração e a resistência dos(as) trabalhadores(as) africanos(as) do campo e da cidade, notadamente como parte do empenho literário participante e da luta contra a violência colonialista, capitalista e racista.
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