A RECEPÇÃO DOS ESTUDOS SUBALTERNOS NO BRASIL

COMO O SUJEITO SUBALTERNO É DEFINIDO NOS DEBATES CONTEMPORÂNEOS

Autores

  • Tiago Júnior Ramos Pereira

DOI:

https://doi.org/10.36311/2526-1843.2023.v8n12.p162-177

Palavras-chave:

estudos subalternos – lugar de fala –identitarismo.

Resumo

A presente pesquisa objetiva-se examinar a recepção no Brasil, do conceito gramsciano de subalterno e também, compreender sua concepção afixada nos debates e produções acadêmicas. A partir do percurso sócio-histórico que o conceitopercorre, encontra ao longo de sua análise, concepções distintas àquela formulada por Gramsci, na conjuntura em que foi elaborada. A revisão e releitura do termo vão de encontro à projetos que atribuem sentidos e práticas distintas da formulação original. As correntes de pensamento que se utilizam da subalternidade gramsciana, recorrem a criativas leituras, construídas sobre um aparato teórico eclético. Merece destaque a análise historiográfica indiana, no projeto subalternista, que se apropria do conceito e posteriormente se ampara na concepção pós-moderna e pós-estruturalista para subsidiar a crítica pós-colonial, que chega à América Latina e ascende a formação do projeto subalternista latino americano. Pretende-se desse modo, analisar como o sujeito subalterno é definido nos debates no Brasil.

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Biografia do Autor

  • Tiago Júnior Ramos Pereira

    Universidade Federal da Paraíba – UFPB. Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes – CCHLA. Programa de Pós-Graduação em Ciência Política e Relações Internacionais - PPGCPRI.

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Publicado

2023-07-06

Edição

Seção

Dossiê Temático: “FILOSOFIA DA PRÁXIS E TRADUTIBILIDADE: LEGADO DE GRAMSCI NA AMÉRICA LATINA” - III COLÓQUIO INTERNACIONAL ANTONIO GRAMSCI (IGS-BRASIL)

Como Citar

PEREIRA, Tiago Júnior Ramos. A RECEPÇÃO DOS ESTUDOS SUBALTERNOS NO BRASIL: COMO O SUJEITO SUBALTERNO É DEFINIDO NOS DEBATES CONTEMPORÂNEOS. Revista Práxis e Hegemonia Popular, [S. l.], v. 8, n. 12, p. 162–177, 2023. DOI: 10.36311/2526-1843.2023.v8n12.p162-177. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/PHP/article/view/14803.. Acesso em: 23 nov. 2024.