O SOM DO DISSENSO

Apontamentos para uma história/concepção dos partidos e organizações políticas em um caso concreto de pesquisa

Autores

  • Lineker Noberto Universidade do Estado da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.36311/2526-1843.2022.v7n11.p125-139

Palavras-chave:

Gramsci, Partidos políticos, Polop

Resumo

Tomar partidos políticos como objeto de estudo envolve riscos metodológicos a serem devidamente analisados. Alguns estudiosos tendem a compreendê-los como um grupo monolítico, isento de divergências internas, outros tantos tendem a considerá-los como um grupo intelectual restrito, um tipo de elite política, aparentemente desvinculada dos conflitos sociais que lhe perpassam e superam. Quase sempre, no entanto, a realidade, intransigente, se impõe. E se em muitos momentos, do interior destes objetos, e dos arquivos disponíveis a pesquisa, soam os ruídos de desarmonia das vozes em dissenso, em outros, o que resta é ouvir o som do silêncio. Ambos podem e devem ser interpretados pelo historiador atento. Inspirado nas ponderações de Gramsci, este artigo apresenta uma orientação teórico-metodológica de como se deve escrever sobre a história de partidos e organizações políticas, se valendo de resultados concretos de pesquisa sobre a Polop.

Biografia do Autor

  • Lineker Noberto, Universidade do Estado da Bahia

    Doutor em História (UFRGS). Professor da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Pesquisador do Laboratório de História e Memória da Esquerda e das Lutas Sociais da Universidade Estadual de Feira de Santana (LABELU/UEFS). Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/5341175207325122. Orcid: https://orcid.org/0000-0001-8344-9484. 

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Publicado

2023-03-17

Edição

Seção

Dossiê temático

Como Citar

O SOM DO DISSENSO: Apontamentos para uma história/concepção dos partidos e organizações políticas em um caso concreto de pesquisa. (2023). Revista Práxis E Hegemonia Popular, 7(11), 125-139. https://doi.org/10.36311/2526-1843.2022.v7n11.p125-139