O SOM DO DISSENSO
Apontamentos para uma história/concepção dos partidos e organizações políticas em um caso concreto de pesquisa
DOI:
https://doi.org/10.36311/2526-1843.2022.v7n11.p125-139Palavras-chave:
Gramsci, Partidos políticos, PolopResumo
Tomar partidos políticos como objeto de estudo envolve riscos metodológicos a serem devidamente analisados. Alguns estudiosos tendem a compreendê-los como um grupo monolítico, isento de divergências internas, outros tantos tendem a considerá-los como um grupo intelectual restrito, um tipo de elite política, aparentemente desvinculada dos conflitos sociais que lhe perpassam e superam. Quase sempre, no entanto, a realidade, intransigente, se impõe. E se em muitos momentos, do interior destes objetos, e dos arquivos disponíveis a pesquisa, soam os ruídos de desarmonia das vozes em dissenso, em outros, o que resta é ouvir o som do silêncio. Ambos podem e devem ser interpretados pelo historiador atento. Inspirado nas ponderações de Gramsci, este artigo apresenta uma orientação teórico-metodológica de como se deve escrever sobre a história de partidos e organizações políticas, se valendo de resultados concretos de pesquisa sobre a Polop.
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