A virtude da dulia (honra) em Tomás de Aquino

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/0101-3173.2019.v42esp.15.p265

Palavras-chave:

Dulia, Honra, Magnanimidade, Justiça, Virtude

Resumo

A honra foi amplamente tratada por diversos autores antigos, tais como Aristóteles e Cícero. No medievo, Tomás de Aquino retoma alguns temas da Antiguidade, oferecendo uma formulação nova. Para isso, ele se serve do conceito de dulia, superando o tradicional binômio com a latria. Na realidade, ele reputa à dulia uma virtude anexa à justiça que visa prestar honras ou homenagens aos homens excelentes, em particular aos virtuosos. De fato, o Estagirita já considerava a honra como um “prêmio da virtude”. Nesse contexto, percorre-se todo corpus thomisticum para analisar o conceito de dulia e de honra, quando esta se refere ao assunto tratado. Para isso, pergunta- se o que é a dulia propriamente, a quem deve ela ser prestada, se a honra pode ou deve ser desejada, o papel da magnanimidade, como e para que se honra. A proposta tomasiana poderia trazer um novo olhar a respeito da temática, infelizmente um pouco esquecida nos dias de hoje.

Recebido: 30/12/2019
Aceito: 30/12/2019

Biografia do Autor

  • Felipe de Azevedo Ramos, Instituto Filosófico Aristotélico Tomista

    Professor de Filosofia no Instituto Filosófico Aristotélico Tomista, Mairiporã, SP – Brasil. Doutor em Filosofia pela Pontificia Università San Tommaso d’Aquino (Angelicum, Roma). Possui pós-graduação em Estudos Medievais (Diplôme Européen d’Études Médiévales – FIDEM).

Publicado

30-01-2020 — Atualizado em 25-07-2022

Edição

Seção

Artigos e Comentários

Como Citar

A virtude da dulia (honra) em Tomás de Aquino. (2022). Trans/Form/Ação, 42(Special Issue), 265-290. https://doi.org/10.1590/0101-3173.2019.v42esp.15.p265