A erótica do jovem Hegel

Autores

  • Fabiano de Lemos Britto UERJ

DOI:

https://doi.org/10.1590/0101-3173.2024.v47.n1.e0240006

Palavras-chave:

Hegel, Erotismo, Filosofia da religião

Resumo

Embora o lugar que se privilegiou, na análise do papel do desejo na autoconsciência em Hegel, seja a Fenomenologia do Espírito, ao se deslocar para os textos de juventude, em especial os fragmentos teológicos escritos entre 1794 e 1798, foi encontrada uma série de tensões entre desejo, positividade e totalidade que informam sobre os impasses que o sistema hegeliano teve de enfrentar, para se constituir. Esse enfrentamento, olhado do ponto de vista da ênfase na mesmidade – e não como pretendem os comentadores que se fundamentam na Fenomenologia, na alteridade –, se constitui como um empreendimento não apenas de autoformação, mas de autofruição erótica. O artigo propõe, através de um detalhamento daquilo que, em Hegel, levaria a Freud, uma investigação sobre os sentidos do sofrimento desejante na pré-história da filosofia especulativa.

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Biografia do Autor

  • Fabiano de Lemos Britto, UERJ

    Professor da Graduação e da Pós-Graduação em Filosofia na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Rio de Janeiro, RJ – Brasil. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3837-9776.

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Recebido: 29/09/2022 - Aceito: 15/02/2023 - Publicado: 10/10/2023

Publicado

10-10-2023

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

BRITTO, Fabiano de Lemos. A erótica do jovem Hegel. Trans/Form/Ação, Marília, SP, v. 47, n. 1, p. e0240006, 2023. DOI: 10.1590/0101-3173.2024.v47.n1.e0240006. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/13792.. Acesso em: 22 nov. 2024.

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