A ÓPERA E O FINAL FELIZ
QUESTÕES DE POÉTICA
DOI :
https://doi.org/10.1590/S0101-31732016000500004Mots-clés :
Ópera, Final feliz, PoéticaRésumé
Desde os primórdios dos espetáculos teatrais inteiramente musicados, estabelece-se a convenção tácita do final feliz. Desse modo, até mesmo episódios oriundos de escritores antigos, com conhecidos finais funestos, acabaram sendo transformados, acomodando a trama aos usos dos locais onde óperas eram apresentadas. Apesar de parecer uma solução fácil ou episódica, há algumas questões poéticas envolvidas, o que transparece sobretudo em alguns escritos sobre ópera, no século XVIII. A proposta deste artigo é discutir, em primeiro lugar, através de exemplos, como o final feliz acontece em algumas óperas e qual a função que nelas desempenha; num segundo momento, a intenção é mostrar como a crítica italiana do final do século XVIII se mobiliza para dar conta da questão.
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© TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia 2017
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