A ÓPERA E O FINAL FELIZ

QUESTÕES DE POÉTICA

Auteurs-es

  • PAULO KÜHL

DOI :

https://doi.org/10.1590/S0101-31732016000500004

Mots-clés :

Ópera, Final feliz, Poética

Résumé

Desde os primórdios dos espetáculos teatrais inteiramente musicados, estabelece-se a convenção tácita do final feliz. Desse modo, até mesmo episódios oriundos de escritores antigos, com conhecidos finais funestos, acabaram sendo transformados, acomodando a trama aos usos dos locais onde óperas eram apresentadas. Apesar de parecer uma solução fácil ou episódica, há algumas questões poéticas envolvidas, o que transparece sobretudo em alguns escritos sobre ópera, no século XVIII. A proposta deste artigo é discutir, em primeiro lugar, através de exemplos, como o final feliz acontece em algumas óperas e qual a função que nelas desempenha; num segundo momento, a intenção é mostrar como a crítica italiana do final do século XVIII se mobiliza para dar conta da questão.

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  • PAULO KÜHL

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Publié

2017-01-17 — Mis(e) à jour 2023-02-22

Numéro

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Comment citer

A ÓPERA E O FINAL FELIZ: QUESTÕES DE POÉTICA. (2023). TRANS/FORM/AÇÃO:/Revista/De/Filosofia, 39(Special Issue), 37-52. https://doi.org/10.1590/S0101-31732016000500004