Lacan x Buber/Paz

entre o contingente e o eterno

Auteurs-es

  • Sílvia Simone Anspach Pontifica Universidade Católica - PUC/SP

DOI :

https://doi.org/10.1590/S0101-31731987000100006

Mots-clés :

Todo primordial, luto primordial, objeto perdido, hiância, homem do humanismo, ordem simbólica, Outro absoluto, Ser, religião, palavra-princípio, EU-TU, outridade, EU-ISSO, aliedade, dialógico

Résumé

Um confronto entre as idéias de Lacan de um lado e as de Buber e O. Paz de outro revela uma incompatibilidade absoluta de posições. Para Lacan, a unidade primordial é irresgatável e, aliás, jamais existiu, não passando de uma alucinação. O nascimento impõe ao sujeito uma condição de fragmentaridade. Toda a empresa humana se reduz à busca da unidade perdida, ao desejo, que visa a objetos que, produzirem um simulacro de gozo, preenchem uma ausência primeira com sua presença de maneira falseada. Inversamente, para Buber/Paz, o todo primordial se instala desde o princípio e jamais deixa de existir. A ação humana pode despertar este todo a cada momento, em cada ato e fato corriqueiro.

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Publié

1987-01-01 — Mis(e) à jour 2023-03-01

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Comment citer

ANSPACH, Sílvia Simone. Lacan x Buber/Paz: entre o contingente e o eterno. TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia, Marília, SP, v. 9, p. 51–56, 2023. DOI: 10.1590/S0101-31731987000100006. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/12203.. Acesso em: 22 nov. 2024.