Carta de Galileu a Ludovico Cardi de Cigoli em Roma
DOI :
https://doi.org/10.1590/S0101-31731981000100006Mots-clés :
TraduçãoRésumé
A presente tradução baseou-se no texto publicado por Antonio Favaro na Edição Nacional das Obras de Galileu que vai aqui também reproduzido. Este é precedido por uma nota introdutória de Favaro em que diz ele tratar-se de uma cópia da segunda metade do século XVII conservada no Arquivo Masetti de Florença num códice com o título "Cartas de Galileu". Favaro expressa também suas graves dúvidas a respeito de autenticidade desta carta com base no seu tema e estilo. Com efeito, este último, nos próprios termos de Favaro, "nem sempre tem sabor galileano". Quanto ao tema, não há dele nenhum eco nas numerosas cartas de Cigoli a Galileu e, ao contrário, dos muitos assuntos tratados por estas, há nesta carta apenas uma leve alusão, no fecho, a um só: a observação das manchas solares. Estes argumentos foram, mais recentemente, contestados por E. Panofsky que voltou ainda ao assunto em duas outras ocasiões. A. Koyré, numa resenha do ensaio de Panofsky, considera as demonstrações deste plenamente convincentes, além de sublinhar como o ilustre crítico mostra a perfeita coerência entre as atitudes estética e científica de Galileu, projetando uma nova luz sobre a debatida questão das relações pessoais e científicas do sábio florentino com Kepler.
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© TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia 1981
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