FANTASMAS DE REALISMO NA OBRA DE J. M. COETZEE

Autores/as

  • Ana FALCATO

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0101-317320160004000011

Palabras clave:

J.M.Coetzee, Pensamento ético de substituição, Diário de um Mau Ano, Realismo modernista.

Resumen

Com um estilo sóbrio e minimalista, a prosa literária de J. M. Coetzee é um espaço criativo onde diferentes identidades literárias são constantemente baralhadas e uma perigosa sobreposição de alter-egos é sistematicamente ensaiada. Pensando sobre todas essas nuances, filósofos contemporâneos a trabalhar sobre a obra do escritor sul-africano têm descrito o seu trabalho como “realista-modernista’. Neste artigo, discuto uma obra específica de Coetzee (Diário de um Mau Ano) – focando sobretudo a estranha técnica gráfica da tripartição da página em três vozes literárias e a respectiva relação com a ideia de “pensamento ético de substituição” –, confrontando-a com a sua obra como um todo. Num segundo momento, apresento um modelo filosófico para explicar o seu “realismo modernista” e termino traçando o impacto desse modelo filosófico sobre a própria filosofia que o apresenta.

Biografía del autor/a

  • Ana FALCATO

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Publicado

30-09-2016 — Actualizado el 25-02-2023

Número

Sección

Artículos y Comentarios

Cómo citar

FANTASMAS DE REALISMO NA OBRA DE J. M. COETZEE. (2023). TRANS/FORM/AÇÃO:/Revista/De/Filosofia, 39(4). https://doi.org/10.1590/S0101-317320160004000011