Direito à justificação – dever de justificação: reflexões sobre um modus de fundamentação dos direitos humanos
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0101-31732012000200010Palabras clave:
Direito à justificação. Rainer Forst. Direitos humanosResumen
Neste texto, discute-se a concepção desenvolvida por Rainer Forst do “direito à justificação”, um princípio filosófico básico dos direitos humanos presente na tradição da ideia kantiana de “razão pura prática”. Forst procura demonstrar que o reconhecimento do outro, como um ser finito e com necessidades, fundamenta diante de mim um direito a razões justificadoras. A dignidade do outro me obriga a agir perante ele apenas conforme tais razões, as quais ele pode compreender e aprovar. No texto, demonstram-se também alguns pontos fracos desse princípio de Forst que, sobre tudo, resultam da insolúvel tensão entre uma teoria da razão prática e uma teoria do reconhecimento. Além disso, defende-se a tese de que o “direito à justificação” deve ser considerado “direito ao conhecimento do Bem” (Hegel), que a pessoa ativa tem em relação aos outros.Descargas
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Publicado
03-08-2012
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Artículos y Comentarios
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KLEMME, Heiner F. Direito à justificação – dever de justificação: reflexões sobre um modus de fundamentação dos direitos humanos. TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia, Marília, SP, v. 35, n. 02, p. 187–198, 2012. DOI: 10.1590/S0101-31732012000200010. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/2476.. Acesso em: 22 nov. 2024.