Razão (prática) e natureza na Crítica da faculdade do juízo

Autores

  • Heiner F. Klemme

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0101-31732009000100004

Palavras-chave:

Kant, natureza, razão,

Resumo

Na Crítica da Razão Pura e em outros lugares, Kant apresenta uma aguda distinção entre natureza e razão prática. De acordo com Kant, não é possível deduzir ou derivar todos os sentidos dos imperativos morais dos conhecimentos empíricos sobre o mundo. Alguns intérpretes (como John MacDowell) argumentam que a concepção de razão prática em Kant pode ser ilusória se baseada em uma visão da natureza indefinida, decorrente de um ponto de vista newtoniano. Nesse texto discutirei a relação entre razão prática e natureza na Crítica da faculdade de julgar de Kant. Argumentarei que na segunda parte da obra, Kant introduz um conceito de natureza muito mais rico que as críticas lhe têm atribuído.

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Publicado

10-01-2009

Edição

Seção

Artigos e Comentários

Como Citar

KLEMME, Heiner F. Razão (prática) e natureza na Crítica da faculdade do juízo. Trans/Form/Ação, Marília, SP, v. 32, n. 1, p. 55–72, 2009. DOI: 10.1590/S0101-31732009000100004. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/994.. Acesso em: 21 nov. 2024.