Los ENsayos de Michel de Montaigne como ejercicios de juicio
DOI:
https://doi.org/10.1590/0101-3173.2024.v47.n6.e02400242Palabras clave:
Montaigne, Juicio, Ensayo, Filosofía modernaResumen
O presente texto pretende tratar do conceito de juízo (jugement) nos Ensaios de Michel de Montaigne e mostrar como esse conceito – que pode indicar um ato, uma faculdade, uma qualidade, em suma, a sede da vida intelectual, moral e psicológica – se torna central, não apenas no pensamento montaigniano, mas também na história da filosofia posterior. Para isso, o texto se inicia com uma investigação do próprio conceito de juízo, a partir de suas raízes gregas na lógica estoica de Crísipo, como ele foi apropriado pela filosofia aristotélica e medieval, e, posteriormente, como Montaigne reformula seu significado, expandindo-o e introduzindo-o na filosofia moderna, modificando radicalmente o próprio pressuposto do ato humano de filosofar. Em última instância, o texto busca responder à pergunta: o que significa juízo, nos Ensaios, e qual é a sua importância para a filosofia moderna?
Descargas
Referencias
BOUCHER, W. The school of Montaigne in early modern Europe (2 v.). Oxford: Oxford: University Press, 2017
CARDOSO, S. Montaigne: uma ética para além do humanismo. O que nos faz pensar, n. 27, p. 257-278, maio 2010.
COMPAYRÉ, G. Montaigne and education of the judgment. Translated by J. E. Mansion. London: George G. Harrap & Company, 1908.
CONCHE, M. Montainge et la philosophie. Paris: PUF, 1996.
EVA, L. A figura do filósofo: Ceticismo e Subjetividade em Montaigne. São Paulo: Loyola, 2007.
FRAME, D. Montaigne’s dialogue with his faculties. French Forum, v. 1, n. 3, p. 195-208, 1976.
FRAME, D. Jugement et sens dans le chapitre “De la praesumption”. In : Montaigne et les Essais 1580-1590 (Actes du Congrès de Bordeaux). Paris: Champion-Slatkine, 1983. p. 207-213.
FREGE, G. Conceitografia. Introdução, tradução e notas de Paulo Alcoforado, Alessandro Duarte e Guilherme Wyllie. Seropédica, RJ: PPGFIL-UFRRJ, 2018.
GAJDA-KRYNICKA, J. The propedeutic of the Theory of Judgment in Ancient Philosophy From the Sophists to Plato’s Theaetetus. Folia Philosophica, v. 42, p. 21-45, 2019.
GILSON, E. Introdução. In: DESCARTES, R. Discurso do método. Introdução, análise e notas de Étienne Gilson. Tradução de Maria Ermantina de Almeida Prado Galvão. Tradução das notas de Andréa Stahel M. da Silva. Tradução da introdução e da análise de Homero Santiago. Revisão da tradução de Monica Stahel. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009.
HARTLE, A. Montaigne and the origins of modern philosophy. Evanston: Northwestern University Press, 2013.
LA CHARITÉ, R. The concept of judgment in Montaigne. The Hage: Martinus Nijhoff, 1968.
LAÊRTIOS, D. Vidas e doutrinas dos filósofos ilustres. Tradução de Mario da Gama Kury. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2008.
MARCU, E. Répertoire des idées de Montaigne. Geneva: Droz, 1965.
MONTAIGNE, M. Ensaios - Livro II. Tradução de Rosemary Costhek Abílio. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
MONTAIGNE, M. Ensaios - Livro III. Tradução de Rosemary Costhek Abílio. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
MONTAIGNE, M. Ensaios - Livro I. Tradução de Rosemary Costhek Abílio. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
NUCHELMANS, G. Judgment and proposition: from Descartes to Kant. Amsterdam, Oxford, New York: North-Holland, 1983.
STAROBINSKI, J. Montaigne em movimento. Tradução de Maria Lúcia Machado. São Paulo: Companhia Das Letras, 1992.
Recebido: 07/05/2024 – Aprovado: 20/06/2024 – Publicado: 12/08/2024
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Este es un artículo de acceso abierto publicado bajo una licencia Creative Commons.