Los monstruos humanos en Foucault y las existencias transgénero

Autores/as

  • Regiane Lorenzetti Collares UFCA
  • Giovana Carmo Temple UFRB

DOI:

https://doi.org/10.1590/0101-3173.2023.v46n4.p229

Palabras clave:

monstro humano, sexualidade, verdadeiro sexo, Resistência política

Resumen

Este artículo fue escrito a partir de las formulaciones de Michel Foucault en el curso Os Abnormals (1975) sobre la dimensión de la monstruosidad humana. En sus líneas generales, Foucault no sólo nos ofrece un panorama de la lenta formación de la “familia indefinida y confusa” de lo anormal, sino que también se ocupa de la importante participación de la figura del monstruo humano en su composición. Así, tomando el tema del monstruo humano como hilo conductor de este texto, pretendemos lanzarnos en algunos interrogantes sobre las tecnologías del saber y las estrategias de poder que hicieron posible su existencia, ya sean: Cómo llegó a la dimensión de monstruosidad. estar vinculado al marco de la sexualidad? ¿Cómo estuvo involucrado el dispositivo de la sexualidad en la proliferación de pálidas figuras de monstruos humanos? Y, en un último paso, nos preguntamos también por las posibilidades de resistencia política desde el punto de vista de los cuerpos disidentes, en tanto se enfrentan al universalismo violento de las determinaciones guiadas por el verdadero sexo.

Biografía del autor/a

  • Regiane Lorenzetti Collares, UFCA

    Professora de Filosofia Política e Ética da Universidade Federal do Cariri (UFCA), Juazeiro do Norte, CE – Brasil. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-3066-1163.

  • Giovana Carmo Temple, UFRB

    Professora de Filosofia do Centro de Formação de Professores/CFP da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Cruz das Almas, BA – Brasil. ORCID: https://orcid.org/0000-0001-9881-5440.

Referencias

AYOUCH, T. De l’herméneutique au stratégique: sexuations, sexualités, normes et psychanalyse. In: BOEHRINGER, S.; LORENZINI, D. (org.). Foucault, la sexualité, l'Antiquité. 1. ed. Paris: Kime, 2016. p. 167-186.

BARBIN, H. O diário de um hermafrodita. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1982.

BUTLER, J. Como os corpos se tornam matéria: entrevista com Judith Butler. Ponto de Vista, Rev. Estud. Fem., v. 10, n. 1, jan. 2002. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2002000100009. Acesso em 10 jan. 2022.

BUTLER, J. Undoing Gender. New York &London: Routledge, 2004.

BUTLER, J. O normal e o patológico. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010.

BUTLER, J. Problemas de Gênero. Feminismo e subversão da Identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016.

BUTLER, J. Corpos em aliança e a política das ruas: notas para uma teoria performativa da assembleia. Tradução: Fernanda Siqueira Miguens. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018.

CANGUILHEM, G. O conhecimento da vida. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2012.

CÉSAR, M. R. O dispositivo da sexualidade ontem e hoje: sobre a constituição dos sujeitos da anomalia sexual. Revista doispontos: Curitiba, São Carlos, v. 14, n. 1, p. 243-251, abr. 2017.

COLLARES, R. L.; FRANÇA JÚNIOR, L. C. Artes da Existência e as Vidas Infames. Philósophos - Revista de Filosofia, Goiânia, v. 25, n. 2, 2021. Disponível em: https://revistas.ufg.br/philosophos/article/view/64585. Acesso em: 26 jun. 2022.

COURTINE, J-J. Decifrar o Corpo: pensar com Foucault. Petrópolis: Vozes, 2013.

FOUCAULT, M. História da Sexualidade 1: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 2010.

FOUCAULT, M. Microfísica do Poder. (org.: Roberto Machado). Rio de Janeiro: Graal, 2011.

FOUCAULT, M. Os Anormais. Trad: Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2013.

FOUCAULT, M. O saber gay. Tradução de Eder Amaral e Silva e Heliana de Barros Conde Rodrigues. Revista Ecopolítica, n. 11, p. 2-27, jan./abr. 2015.

FOUCAULT, M. Dits et écrits, I. Paris: Quarto Gallimard, 2017a.

FOUCAULT, M. Dits et écrits, II. Paris: Quarto Gallimard, 2017b.

KAFKA, F. Um relato para uma academia. In: KAFKA, F. Essencial Franz Kafka. Tradução, seleção e comentários de Modesto Carone. São Paulo: Penguin/Companhia, 2016.

MARLOWE, C. A história trágica de Fausto. Tradução: A. de Oliveira Cabral. São Paulo: Hedra, 2006.

MARTIN, E. Histoire des monstres depuis l’Antiquité jusqu’à nos jours. Paris: C. Reinwald et Cle. Libraires-Éditeurs, 1880.

MASIERO, S. A cirurgia de redesignação sexual no Brasil. Revista Bagoas, n. 8, 2018. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/bagoas/article/download/13677/10645/48912. Acessado em: 30/05/2022.

OVÍDIO. Metamorfoses. Tradução: Manuel Bocage. Comentários: Rafael Falcón. Edição: Renan Santos. Porto Alegre, RS: Concreta, 2016.

PEREIRA FILHO, D. C. (Meta)pragmática da violência linguística: o “transexualismo” e o “travestismo”. Trabalhos linguística aplicada, v. 58, n. 2, maio/ago. 2019. Disponível em: https://doi.org/10.1590/010318138654118458092. Acesso em: 24 maio 2022.

PRECIADO, P. B. Manifesto Contrassexual. São Paulo: N-1, 2017.

PRECIADO, P. B. Yo soy el monstruo que os habla. Informe para una academia de psicanalistas. Barcelona: Anagrama, 2020.

RICH, A. Heterossexualidade compulsória e existência lésbica & outros ensaios. Rio de Janeiro: A Bolha, 2019.

ROSSI, A. “Monstro, prostituta, bichinha”: como a Justiça condenou a 1ª cirurgia de mudança de sexo do Brasil. BBC News Brasil, 2018. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-43561187. Acesso em: 10 maio 2022.

SOUSA, T. S. Retificando gênero ou ratificando a norma.

Rev. Direito GV, v. 15, n. 2, 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rdgv/a/LGBqxchkZBjjp4pRLb5kgNq/?lang=pt#. Acesso em: 24 maio 2022.

VIEIRA, H.; BAGAGLI, B. Transfeminismo. In: HOLANDA, H. B. Explosão Feminista: arte, cultura, política e universidade. São Paulo: Companhia das Letras, 2018. p. 343-378.

Recebido: 31/01/2023

Aceito: 12/03/2023

Publicado

11-09-2023

Número

Sección

Artículos y Comentarios

Cómo citar

Los monstruos humanos en Foucault y las existencias transgénero. (2023). TRANS/FORM/AÇÃO:/Revista/De/Filosofia, 46(4), 229-256. https://doi.org/10.1590/0101-3173.2023.v46n4.p229