El principio de los comunes como apofase del principio de propiedad en las democracias contemporáneas

Autores/as

  • Joel Decothé Junior IFEV

DOI:

https://doi.org/10.1590/0101-3173.2023.v46n4.p193

Palabras clave:

Apófase, Comum, Democracias, Princípio, Propriedade

Resumen

La implicación filosófica que orienta el problema aquí abordado es la siguiente: ¿cómo el principio de lo común constituye una apofase frontal al principio de propiedad, en las democracias contemporáneas? No se pretende ofrecer una respuesta exhaustiva a este problema. Sin embargo, se utiliza la estrategia argumentativa de dividir este escrito en tres secciones: (i) investigar especulativamente la tensión dialéctica entre el principio de bien común y el principio de propiedad; (ii) observar analíticamente la premisa que se coloca como un aporte a las prácticas conductuales de individualismo exacerbado, como un acto de aversión al principio de lo común y (iii) detenerse en la articulación de la noción de principio de lo común, como un factor que está presente en el umbral entre lo filosófico vulgar y lo filosófico universal. Finalmente, se hacen algunas consideraciones que problematizan la noción naturalizada del principio de propiedad, en las democracias actuales, en vista del poder constituyente que ostenta el principio de lo común en la perspectiva de lograr el bienestar de los agentes humanos, en la comunidad contemporánea. vida. .

Biografía del autor/a

  • Joel Decothé Junior, IFEV

    Professor do bacharelado em Filosofia no Instituto de Filosofia Espírito e Vida (IFEV), Teófilo Otoni, MG – Brasil e Pós-Doutorando no Centro de Estudos Humanísticos da Universidade dos Açores (CEHu), Açores – Portugal. ORCID: http://orcid.org/0000-0002-9499-1233.

Referencias

ARENDT, Hannah. Lições sobre a filosofia política de Kant. Tradução e Ensaio: André Duarte de Macedo Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994.

AUBENQUE, Pierre. O problema do ser em Aristóteles: ensaio sobre a problemática aristotélica. Tradução de Cristina de Souza Agostini e Dioclézio Domingos Faustino. São Paulo: Paulus, 2012.

DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. Tradução de Mariana Echalar. São Paulo: Boitempo, 2016.

DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. Comum: ensaio sobre a revolução no século XXI. Tradução de Mariana Echalar. São Paulo: Boitempo, 2017.

DESCARTES, René. Meditações. In: DESCARTES, René. Descartes: obras escolhidas. Introdução de Gilles-Gaston Granger. Prefácio e nota de Gérard Lebrun. Tradução de J. Guinsburg e Bento Prado Júnior. 2. ed. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1973 (Clássicos Garnier).

FOUCAULT, Michel. Nascimento da biopolítica. Tradução de Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

HARDT, Michael; NEGRI, Antonio. Multidão: guerra e democracia na era do império. Tradução de Clóvis Marques. 4. ed. Rio de Janeiro: Record, 2014.

HARDT, Michael; NEGRI, Antonio. Bem-estar comum. Tradução de Clóvis Marques; revisão técnica de Leonora Corsini. Rio de Janeiro: Record, 2016.

HARDT, Michael; NEGRI, Antonio. Assembly: a organização multitudinária do comum. Tradução de Lucas Carpinelli e Jefferson Viel. São Paulo: Politeia, 2018.

HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Enciclopédia das ciências filosóficas em compêndio 1830: a ciência da lógica. Texto completo, com os adendos orais, traduzido por Paulo Meneses. São Paulo: Loyola, 1995.

KANT, Immanuel, 1724-1804. Crítica da faculdade de julgar. Tradução de Fernando Costa Mattos. Petrópolis, RJ/Vozes; Bragança Paulista, SP/Editora Universitária São Francisco, 2016 (Coleção Pensamento Humano).

NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Além do bem e do mal ou prelúdio de uma filosofia do futuro. Tradução, notas e posfácio de Paulo Cesar de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

OSTROM, Elinor. Governing the Commons: The Evolution of Institutions for Collective Action. Cambridge: Cambridge University Press. 1990.

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre a origem e os fundamentos das desigualdades entre os homens. In: ROUSSEAU, Jean-Jacques. Escritos sobre a política e as artes. Organizado por Pedro Paulo Pimenta; traduzido por Pedro Paulo Pimenta [et al.]. São Paulo: Ubu/Editora UnB, 2020.

RUIZ, Castor M. M. Bartolomé. A pandemia e as falácias do homo economicus. IHU-Unisinos-Notícias, São Leopoldo, 19 abr. 2020a. Disponível em: http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/598157-pandemia-e-as-falacias-do-homo-economicus. Acesso em: 11 jun. 2020.

RUIZ, Castor M. M. Bartolomé. Os direitos humanos, a mercantilização da vida e a pandemia. Revista Interdisciplinar de Direitos Humanos, v. 8, p. 27-39, 2020b. Disponível em: https://www2.faac.unesp.br/ridh3/index.php/ridh/article/view/8/3. Acesso em: 29 out. 2021.

RUIZ, Castor M. M. Bartolomé; COSTA, William. Soberania e governamentalização do Homo oeconomicus: entrecruzamentos críticos entre Ludwig Von Mises e Michel Foucault. Veritas (Porto Alegre), v. 65, p. 1-18, 2020c. Disponível em: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/veritas/article/view/35293. Acesso em: 23 jun. 2021.

SANDEL, Michael. J. A tirania do mérito: o que aconteceu com o bem comum? Tradução de Bhuvi Libanio. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2020.

SENNETT, Richard. A cultura do novo capitalismo. Tradução de Clóvis Marques. 5. ed. Rio de Janeiro: Record, 2015.

Recebido: 19/12/2022

Aceito: 23/02/2023

Publicado

11-09-2023

Número

Sección

Artículos y Comentarios

Cómo citar

El principio de los comunes como apofase del principio de propiedad en las democracias contemporáneas. (2023). TRANS/FORM/AÇÃO:/Revista/De/Filosofia, 46(4), 193-214. https://doi.org/10.1590/0101-3173.2023.v46n4.p193