Charles Sanders Peirce

ciência enquanto semiótica

Autores/as

  • Lauro Frederico Barbosa da Silveira

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0101-31731989000100006

Palabras clave:

Ciência, semiótica, signo, abdução, dedução, indução, pensamento, instinto, razão, natureza, Forma, índice, símbolo, ícone, diagrama, argumento, freqüência estatística, acaso, retrodução

Resumen

O diagrama do signo, quando aplicado no entendimento da ciência, dá lugar a uma correlação original entre abdução, dedução e indução. A união da abdução e da dedução consiste numa Forma geral de possibilidade lógica. Enquanto que a indução estabelece, no decorrer da experiência, a razão de freqüência no universo dos fatos das conseqüências previstas na representação geral. Como uma construção formal, a ciência enquanto semiótica sustenta-se, mesmo tendo por objeto um universo do puro acaso. Todavia, no interior do conjunto total do sistema filosófico de Peirce, a ciência só adquire significado se corresponder à realidade da Natureza. A garantia desta correspondência estatisticamente relevante seria o fato de o instinto humano pertencer ao mesmo estágio de evolução do universo todo.

Publicado

01-01-1989

Número

Sección

Artículos y Comentarios

Cómo citar

Charles Sanders Peirce: ciência enquanto semiótica. (1989). TRANS/FORM/AÇÃO:/Revista/De/Filosofia, 12, 71-84. https://doi.org/10.1590/S0101-31731989000100006