A Organização do Tratado do Atlântico Norte e a expansão do capitalismo ocidental
DOI:
https://doi.org/10.36311/2675-3871.2024.v5n11.p94-119Palavras-chave:
OTAN, capitalismo, expansãoResumo
A eclosão da guerra na Ucrânia e o apoio ocidental ao Estado ucraniano trouxeram à baila o papel da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) na política internacional, assunto debatido na imprensa e nos meios de comunicação, nas universidades, nos Estados e nas organizações internacionais. Em avaliações apressadas, o argumento que surge é que a guerra, particularmente o governo russo de Vladimir Putin, fez a OTAN renascer, pois ela não tinha mais razão de existir diante da derrota e da dissolução da URSS. Assim, neste artigo nosso objetivo é demonstrar que OTAN sempre teve razão de existir para cumprir a função que lhe foi designada pelas potências ocidentais: eliminar política e militarmente os obstáculos à expansão do capitalismo ocidental. Pois se configura como uma organização internacional político-militar vinculada às potências capitalistas lideradas pelos Estados Unidos, com seus sócios menores europeus, portanto uma organização que contém na sua dinâmica um caráter expansionista. Logo, nosso objeto é a OTAN em seu tratado fundador, organização institucional, conceitos estratégicos, reuniões de cúpula, expansão geopolítica, parcerias e operações militares.
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