A Organização do Tratado do Atlântico Norte e a expansão do capitalismo ocidental

Autores

  • Caio Bugiato UFRRJ/UFABC
  • Jordana de Castro Santos Almeida UFRRJ

DOI:

https://doi.org/10.36311/2675-3871.2024.v5n11.p94-119

Palavras-chave:

OTAN, capitalismo, expansão

Resumo

A eclosão da guerra na Ucrânia e o apoio ocidental ao Estado ucraniano trouxeram à baila o papel da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) na política internacional, assunto debatido na imprensa e nos meios de comunicação, nas universidades, nos Estados e nas organizações internacionais. Em avaliações apressadas, o argumento que surge é que a guerra, particularmente o governo russo de Vladimir Putin, fez a OTAN renascer, pois ela não tinha mais razão de existir diante da derrota e da dissolução da URSS. Assim, neste artigo nosso objetivo é demonstrar que OTAN sempre teve razão de existir para cumprir a função que lhe foi designada pelas potências ocidentais: eliminar política e militarmente os obstáculos à expansão do capitalismo ocidental. Pois se configura como uma organização internacional político-militar vinculada às potências capitalistas lideradas pelos Estados Unidos, com seus sócios menores europeus, portanto uma organização que contém na sua dinâmica um caráter expansionista. Logo, nosso objeto é a OTAN em seu tratado fundador, organização institucional, conceitos estratégicos, reuniões de cúpula, expansão geopolítica, parcerias e operações militares.

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Publicado

30.06.2024

Como Citar

BUGIATO, Caio; DE CASTRO SANTOS ALMEIDA, Jordana. A Organização do Tratado do Atlântico Norte e a expansão do capitalismo ocidental. Revista Fim do Mundo, Marília, SP, v. 5, n. 11, p. 94–119, 2024. DOI: 10.36311/2675-3871.2024.v5n11.p94-119. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/RFM/article/view/16154.. Acesso em: 21 nov. 2024.