O corte epistemológico de Freud
o Continente-Inconsciente
DOI:
https://doi.org/10.36311/2675-3871.2023.v4n10.p132-153Palavras-chave:
Althusser, corte epistemológico, Freud, InconscienteResumo
O presente estudo pretende esboçar a revolução teórica que a descoberta de Freud implicou às “humanidades”. A descoberta freudiana do inconsciente representa uma ruptura com o conhecimento passado. Assim, utilizando o referencial teórico althusseriano, empreende-se uma tentativa de demarcar um corte epistemológico derivado da descoberta do próprio objeto da psicanálise, o inconsciente. O artigo demonstra que o inconsciente, como objeto de uma recém-criada ciência, é uma ruptura total com o produzido no passado. Freud, assim como Marx, descobriu um novo continente do saber humano: o último, o “Continente-História”; e o primeiro o “Continente-Inconsciente”. Dessa forma, a psicanálise deve ser entendida não como uma continuação do mito do homo psychologicus ou uma derivação das “teorias” biologizantes do pensar humano, mas como uma ruptura com esse antigo “saber”.
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