FASCISMO E RELAÇÕES DE FORÇA
Uma análise
DOI:
https://doi.org/10.36311/2526-1843.2021.v6n8.p140-153Palavras-chave:
Fascismo. Relações de Força. Nacional. Internacional.Resumo
O problema é: em termos históricos e sob a ótica gramsciana da análise de relações de força, como esboçar a análise de um nexo do fascismo com a conjuntura das primeiras décadas do século XXI? A hipótese embrionária é de que há elementos de longa duração histórica relacionados ao fascismo que se manifestam nacional e globalmente de forma desigual e combinada. O argumento percorrerá a seguinte ordem, sob o prisma da pergunta enunciada: uma breve apresentação da análise das relações de força, seguida de aspectos de longa duração histórica nos Estados Unidos e na Europa e, por fim, uma sumária análise sobre o Brasil. As considerações finais apresentarão uma síntese e elementos para futuras elaborações.
Downloads
Referências
ADORNO, Theodor. Aspectos do novo radicalismo de direita. São Paulo: Unesp, 2020.
ADORNO, Theodor. Estudos sobre a personalidade autoritária. São Paulo: Unesp, 2019.
BIELER, Andreas; MORTON, Adam David. Global capitalism, global war, global crisis. Cambridge: Cambridge University Press, 2018.
BUCI-GLUCKSMANN, Christine; THERBORN, Goran. Le défi social-democrate, Paris: François Maspero, 1981.
CRAWFORD, B. ; LIPSCHUTZ, R. D. Discourses of war: security and the case of Yugoslavia. In: KRAUSE, K.; WILLIAMS, M. C. (org.). Critical security studies: concepts and cases. London: University College London Press, 2002, p. 149- 185.
FAORO, Raymundo. Os donos do poder: formação do patronato brasileiro, Porto Alegre: Globo, 1984.
FERNANDES, Florestan. A Revolução Burguesa no Brasil: ensaio de interpretação sociológica, São Paulo: Globo, 2006.
GRAMSCI, Antonio. Quaderni del Carcere, Torino: Einaudi, 1977.
HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos: o breve século XX. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil, Rio de Janeiro: José Olympio, 1994.
JESSOP, Bob. Neoliberalization, uneven development, and Brexit: further reflections on the organic crisis of the British state and society. European planning studies, v. 26, n. 9, p. 1728-1746, 2018.
JESSOP, Bob. The organic crisis of the British state: Putting Brexit in its place. Globalizations, v. 14, n. 1, p. 133-141, 2017.
LOSURDO, Domenico. A ideologia do império: léxico da ideologia estadunidense, São Paulo: Boitempo, 2010.
PINHEIRO-MACHADO, Rosana. O que Lula deu e Bolsonaro abocanhou. El País. 21 de junho de 2021. Disponível em: https://brasil.elpais.com/opiniao/2021-06-21/o-que-lula-deu-e-bolsonaro-abocanhou.html. Acesso em 9 de agosto de 2021.
PRADO JUNIOR, Caio. Formação do Brasil Contemporâneo: Colônia. São Paulo: Brasiliense, Publifolha, 2000.
ROSENBERG, Justin; BOYLE, Chris. Understanding 2016: China, Brexit and Trump in the history of uneven and combined development. Journal of Historical Sociology, 2019, n. 32, p. e32-e58.
SHIELDS, Stuart. The international political economy of transition: Neoliberal hegemony and Eastern Central Europe’s transformation. London, New York: Routledge, 2012.
WIGGERSHAUS, Rolf. A Escola de Frankfurt: história, desenvolvimento teórico, significação política. Rio de Janeiro: Difel, 2006.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Revista Práxis e Hegemonia Popular
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
No momento da submissão online dos artigos a Declaração de Responsabilidade e Direitos Autorais deve ser enviada como arquivo anexo.
O documento cede à Revista Práxis e Hegemonia Popular direitos de publicação e em caso de ser aprovação também para realizar os ajustes de ordem normativa e gramatical com vistas em manter os padrões da língua culta.