GRAMSCI E O FASCISMO

Autores

  • Gianni Fresu Universidade Federal de Uberlândia UFU/MG

DOI:

https://doi.org/10.36311/2526-1843.2019.v4n4.p9-20

Palavras-chave:

Gramsci, Fascismo, Revolução Passiva, Transformismo, Cultura

Resumo

O presente texto buscou compreender o tratamento de Antonio Gramsci ao fascismo italiano, no marco da complexidade, indicando elementos de sua origem, implementação e consequências políticas e sociais para a Itália e Europa. Gramsci o define como uma expressão política ocidental no momento em que as classes dominantes estão fragmentadas e fragilizadas na relação com os grupos subalternos. Também indica que o
pensador não admite simplificações na leitura de um fenômeno que deve ser compreendido pela dialética, uma vez que possui suas mediações em todas as dimensões sociais, incluindo o campo cultural. De outro  lado é também a indicação do limite das classes dominantes por não conseguirem produzir a ampla sociabilidade, tendo que impor seus projetos via coerção dos grupos subalternos. É um movimento que se expressa como revolução passiva ou “revolução-restauração” e incorpora, especialmente a partir de 1900, o modelo da cooptação de grupos inteiros para o projeto das classes dominantes, também conhecido como transformismo.

Recebido em 13 de junho de 2019
Aprovado em 30 de junho de 2019
Editado em 10 de setembro de 2019

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Biografia do Autor

Gianni Fresu, Universidade Federal de Uberlândia UFU/MG

Professor efetivo de Filosofia política, Universidade Federal de Uberlândia. Possui doutorado em Filosofia conseguido com o professor Domenico Losurdo na Università degli studi di Urbino ´Carlo Bo´ (2006)

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Publicado

2020-07-29

Como Citar

Fresu, G. (2020). GRAMSCI E O FASCISMO. Revista Práxis E Hegemonia Popular, 4(4), 9–20. https://doi.org/10.36311/2526-1843.2019.v4n4.p9-20

Edição

Seção

Artigos

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