GRAMSCI E UMA TEORIA GERAL DO MARXISMO – 2
DOI:
https://doi.org/10.36311/2526-1843.2020.v5n6.p93-107Palavras-chave:
Dialética. Marxismo. Ortodoxia. Heterodoxia.Resumo
Durante seu período de prisão, incluindo anos na clínica, sempre em condições de detenção, Gramsci foi forçado a mudar sua situação - isto é, a perda da liberdade pessoal, a derrota de seu partido e todo o movimento proletário na Itália e na Europa - reconsiderar a mesma concepção da revolução, sem contudo renunciar a essa perspectiva. Mas deve mudar sua natureza, suas modalidades: não mais um ato, mas um processo destinado a construir uma contra-hegemonia ao poder burguês, um processo que se baseia no papel fundamental dos intelectuais orgânicos na classe proletária. Mas, para chegar a essa conclusão, Gramsci precisa inovar poderosamente a concepção marxista, abandonando primeiro a dogmática do marxismo-leninismo imposta pela Rússia e pelo Comintern, iniciando e introduzindo novos elementos no mesmo corpo do pensamento de Marx, por exemplo, sobre o assunto, o papel do Estado, a identificação e definição das classes dominadas, não mais simplesmente "proletários" ou "trabalhadores", mas "subalternas", mas também uma nova análise do capitalismo vista não apenas como um modo de produção.
Recebido em 15 de maio de 2020
Aceito em 29 de junho de 2020
Editado em junho de 2020
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