INTUIÇÃO E CRIAÇÃO: A FILOSOFIA COMO ATO DE RESISTÊNCIA

Autores

  • Pablo Enrique Abraham ZUNINO

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0101-31732017000400009

Palavras-chave:

Filosofia, Arte, Criação, Resistência, Vida simples

Resumo

O objetivo deste artigo é indagar de que maneira a filosofia pode ser compreendida como um ato de resistência. Deleuze introduz essa tese, ao aproximar a filosofia da arte, porquanto ambas são atos de criação. Nesse sentido, o método filosófico de Bergson – a intuição – já indica um tipo de atividade filosófica que se caracteriza, antes de tudo, pela criação de conceitos. Ora, como é que um conceito filosófico pode constituir um ato de resistência? Para responder a essa questão, retomamos uma análise sobre a relação entre o método de intuição e a criação artística, seguida da interpretação deleuziana acerca do que significa ter uma ideia. Contudo, a passagem da ideia ao ato de resistência exige uma transposição do plano teórico para o plano concreto. Com esse intuito, focalizamos um exemplo sugerido pela filosofia de Bergson: a ideia de um possível retorno à vida simples. Isso nos permitirá avaliar até que ponto uma ideia filosófica pode ser confrontada com a realidade no mundo atual e, nesse sentido, entendida como um ato de resistência.

Biografia do Autor

  • Pablo Enrique Abraham ZUNINO

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Publicado

08-11-2017 — Atualizado em 17-02-2023

Edição

Seção

Artigos e Comentários

Como Citar

INTUIÇÃO E CRIAÇÃO: A FILOSOFIA COMO ATO DE RESISTÊNCIA. (2023). Trans/Form/Ação, 40(4), 155-166. https://doi.org/10.1590/S0101-31732017000400009