A filosofia de Hegel à luz da Teoria do romance do jovem Lukács
DOI:
https://doi.org/10.1590/0101-3173.2018.v41n4.05.p75Palavras-chave:
Teoria do romance, Lukács, espírito, Estado, HegelResumo
A partir da Teoria do romance do jovem Lukács, o artigo desenvolve uma discussão com a filosofia de Hegel no que concerne, de um lado, a herança da dialética histórica hegeliana, presente na Teoria do romance e, de outro lado, ao distanciamento do autor húngaro das conclusões de Hegel sobre a unidade efetiva entre indivíduo e Estado moderno. A herança hegeliana na obra de Lukács é definidora na sua compreensão da relação imanente e necessária entre forma artística e conteúdo histórico. Para Hegel, a modernidade e a instituição do Estado aparecem como o mais alto índice da liberdade do homem na história, para Lukács, ao contrário, a modernidade se apresenta como o coroamento da alienação entre indivíduo e as suas estruturas sociais, processo de alienação que se inicia quando o mundo da epopeia é suplantado pela Grécia estatal da tragédia e da filosofia.
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