A filosofia de Hegel à luz da Teoria do romance do jovem Lukács

Autores

  • Antonio Vieira da Silva Filho Instituto de Humanidades e Letras Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira

DOI:

https://doi.org/10.1590/0101-3173.2018.v41n4.05.p75

Palavras-chave:

Teoria do romance, Lukács, espírito, Estado, Hegel

Resumo

A partir da Teoria do romance do jovem Lukács, o artigo desenvolve uma discussão com a filosofia de Hegel no que concerne, de um lado, a herança da dialética histórica hegeliana, presente na Teoria do romance e, de outro lado, ao distanciamento do autor húngaro das conclusões de Hegel sobre a unidade efetiva entre indivíduo e Estado moderno. A herança hegeliana na obra de Lukács é definidora na sua compreensão da relação imanente e necessária entre forma artística e conteúdo histórico. Para Hegel, a modernidade e a instituição do Estado aparecem como o mais alto índice da liberdade do homem na história, para Lukács, ao contrário, a modernidade se apresenta como o coroamento da alienação entre indivíduo e as suas estruturas sociais, processo de alienação que se inicia quando o mundo da epopeia é suplantado pela Grécia estatal da tragédia e da filosofia.

Biografia do Autor

  • Antonio Vieira da Silva Filho, Instituto de Humanidades e Letras Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira

    Professor de Filosofia do Instituto de Humanidades e Letras e do Programa de Pós-Graduação Interdiscplinar em Humanidades. Professor do Mestrado Acadêmico em Filosofia da Universidade Estadual do Ceará. 

Publicado

31-12-2018 — Atualizado em 13-02-2023

Edição

Seção

Artigos e Comentários

Como Citar

A filosofia de Hegel à luz da Teoria do romance do jovem Lukács. (2023). Trans/Form/Ação, 41(4), 75-90. https://doi.org/10.1590/0101-3173.2018.v41n4.05.p75