Carta de Descartes a Elisabeth

Autores

  • Carlos Arthur R. do Nascimento Faculdade de Filosofia e Ciências - FFC - Campus de Marília

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0101-31731984000100007

Palavras-chave:

Descartes, Tradução

Resumo

Já se observou que "entre aqueles a quem se dá o nome de "grandes" da filosofia... só Descartes não escreveu um texto explicitamente político" (1, p. 29). Se ressalvarmos alguns trechos do Discurso do método em que a política comparece muito mais para ser excluída das preocupações do filósofo do que para se constituir em objeto de reflexão, só a podemos encontrar na obra cartesiana publicada através de "desvios". No entanto, malgrado ele mesmo, Descartes é levado a falar de política em suas cartas. Notadamente num grupo de cartas à sua estimada princesa Elisabeth. Apresentamos aqui a tradução de uma destas cartas, notável sobretudo porque nela se desenvolve um comentário de O príncipe de Maquiavel e onde se percebe que, mesmo quando Descartes se inclina a adotar os pontos de vista do florentino, o faz por motivos inteiramente distintos. Utilizamos o texto da edição Adam et Tannery que acompanha esta tradução. Na transcrição do original a ortografia francesa foi atualizada, utilizando para tanto o texto da Bibliothèque de la Pléiade.

Publicado

01-01-1984 — Atualizado em 23-02-2023

Edição

Seção

Tradução

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