A designação id quod summum omnium e os ‘nomes divinos’ em Anselmo de Cantuária

Autori

  • Paulo Martines

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0101-31732012000400006

Parole chiave:

Racionalidade, Fé, Argumento, Essência.

Abstract

Anselmo de Cantuária investiga no Proslogion (caps. 5-12) se o conteúdo de nossas palavras se refere de modo adequado à substância criadora. Essa obra de Anselmo pode ser considerada como uma meditação realizada por um espírito que busca entender aquilo que inicialmente crê a respeito do ser divino. O Proslogion nos oferecerá um caminho para pensar o sentido da busca de razões no domínio exclusivo da fé, do esforço da palavra humana para encontrar aquilo que já fora dito por outra palavra. Este artigo visa a explicitar o sentido dessa racionalidade, naquilo que diz respeito aos “nomes divinos”. A designação id quod summum omniu (Proslogion, cap.5) retoma um tema já presente na reflexão anselmiana e impõe ao teólogo um desafio: articular, sob a dialética do melius, o modo propriamente humano de a criatura referir-se a Deus, reconhecido como maius e distante de qualquer relação de continuidade com o mundo.

Pubblicato

2012-12-18

Fascicolo

Sezione

Articoli e Recensioni

Come citare

A designação id quod summum omnium e os ‘nomes divinos’ em Anselmo de Cantuária. (2012). TRANS/FORM/AÇÃO:/Revista/De/Filosofia, 35, 67-78. https://doi.org/10.1590/S0101-31732012000400006