O ato moral segundo Tomás de Aquino
DOI:
https://doi.org/10.1590/0101-3173.2019.v42esp.14.p249Palavras-chave:
Vontade, Liberdade, Ação, PrudênciaResumo
Ao considerar as ações que são propriamente humanas, as quais pertencem ao homem enquanto homem, Tomás de Aquino destaca aquelas ações que procedem da vontade deliberada e que visam a um determinado fim, uma orientação que será caracterizada como algo inscrito no próprio ser da criatura e acompanhada de certo conhecimento. Este artigo almeja estudar a constituição do ato moral para Tomás de Aquino, fazendo ressaltar não apenas a centralidade da vontade na constituição desse ato, mas também certos assuntos pertinentes à reflexão tomasiana do ato moral, como a distinção voluntário/involuntário, a coexistência de inteligência e vontade na determinação do ato humano e a qualificação da ação que é imperada pela vontade, pois é nela que se manifestará de modo mais claro o agir ético para Tomás, demarcado este pelo signo da prudência. A referência textual de Tomás de Aquino, aqui utilizada, diz respeito à segunda parte da Suma de teologia.
Recebido: 30/12/2019
Aceito: 30/12/2019
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