Ser para a morte, possibilidade existencial e finitude da existência em ser e tempo

Autori

  • André Luiz Ramalho da Silveira UFSC

DOI:

https://doi.org/10.1590/0101-3173.2024.v47.n1.e0240071

Parole chiave:

Heidegger, Ser-para-a-morte, Finitude, Possibilidade Existencial

Abstract

EmEm Ser e Tempo, Heidegger apresenta a finitude da existência humana, a partir do conceito de ser para a morte. Ao interpretar a existência humana como possibilidade existencial, torna-se possível compreender adequadamente a morte existencial como distinta da morte, em sentido vital. Tendo em vista característica projetiva da compreensão, Heidegger mostra que a projeção em possibilidades está sempre sujeita ao risco e ao fracasso, uma vez que aquilo que sustenta o aspecto “existencial” da possibilidade existencial é a projeção na mesma. Nesse sentido, o objetivo do presente artigo é apresentar e discutir os conceitos de morte, possibilidade existencial e finitude existencial, em função da tese interpretativa de que a elaboração heideggeriana do conceito existencial de morte possui independência do sentido comum e mundano de morte, apresentado mediante o conceito de falecer, partindo da tese proposta por Heidegger de que a morte é a possibilidade da impossibilidade da existência em geral. Ser e Tempo, Heidegger apresentou a finitude da existência humana a partir dos conceitos de ser para a morte e decisão antecipatória. Ao interpretar a existência humana como possibilidade existencial, torna-se possível compreender adequadamente a morte existencial como distinta da morte em sentido vital. Tendo em vista característica projetiva da compreensão, Heidegger mostra que a projeção em possibilidades está sempre sujeita ao risco e ao fracasso, uma vez que aquilo que sustenta o aspecto “existencial” da possibilidade existencial é a projeção na mesma. A primeira parte do artigo é finalizada com a apresentação de que a elaboração heideggeriana do conceito existencial de morte possui independência do sentido comum e mundano de morte, apresentado mediante o conceito de falecer, partindo da tese proposta por Heidegger de que a morte é a possibilidade da impossibilidade da existência em geral. Na segunda parte do artigo será abordado o nexo entre verdade, decisão antecipatória e finitude existencial, finalizando com a abordagem do conceito de temporalidade finita enquanto a determinação da finitude existencial.

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Biografia autore

  • André Luiz Ramalho da Silveira, UFSC

    Doutor em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, SC – Brasil. Professor na Educação Básica pelo Estado de Santa Catarina, Florianópolis, SC – Brasil. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-1068-902X.

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Recebido: 06/08/2023 - Aceito: 23/09/2023 - Publicado: 13/02/2024

Pubblicato

2024-02-08

Fascicolo

Sezione

Articoli

Come citare

SILVEIRA, André Luiz Ramalho da. Ser para a morte, possibilidade existencial e finitude da existência em ser e tempo. TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia, Marília, SP, v. 47, n. 1, p. e0240071, 2024. DOI: 10.1590/0101-3173.2024.v47.n1.e0240071. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/14947.. Acesso em: 26 nov. 2024.