A memória na mistagogia joãocruciana
DOI :
https://doi.org/10.1590/S0101-31732007000100004Mots-clés :
alma, memória, união de amor, João da Cruz, Deus.Résumé
A importância da memória na Subida do Monte Carmelo advém de sua capacidade de manter as experiências agradáveis ou desagradáveis, permitindolhes que se aprofundem e se ramifiquem na alma, com graves repercussões na vida espiritual. A memória busca, no arquivo de imagens e vivências, dados que alimentem a agressividade, a cobiça, a paixão, soberba e vingança; com o agravante de que não tem limites de duração, o que lhe permite realizar continuamente esta sua ação. A alma, quando retém e apreende preferencialmente a lembrança de amarguras passadas, acaba não se abrindo para a ação divina que ora se lhe manifesta. Por isso, para que participe diretamente da comunhão divina,da mesma forma que as demais potências espirituais, a memória deve esvaziarse. A purificação e o esvaziamento da memória não prescrevem o esquecimento do que se conhece ou se lembra, apenas manifestam a necessidade de ela ficar livre de considerações particulares numa esperança que a purifica a fim de deixá-la livre para receber a comunicação divina.Téléchargements
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Publié
2007-01-01
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© TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia 2021
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Comment citer
BARREIRA, Marcelo Martins. A memória na mistagogia joãocruciana. TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia, Marília, SP, v. 30, n. 1, p. 41–50, 2007. DOI: 10.1590/S0101-31732007000100004. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/932.. Acesso em: 24 nov. 2024.