A FORJA DO MITO EM AS MOSCAS DE SARTRE
DOI :
https://doi.org/10.1590/S0101-31732017000400010Mots-clés :
Sartre, Teatro, Mito, Tradição, AtualidadeRésumé
A peça de teatro As moscas, de Sartre, será abordada com o intuito de acompanhar o modo como seu autor reinventa o mito de Orestes, presente na tragédia grega. Sartre subscreve pontos de partida que nos fazem perceber que, em seu diálogo com a tradição, ele trabalha com a liberdade no avesso da necessidade, o que termina invertendo a tradição. Ele adota certa concepção da relação entre o passado e o mundo atual que nos permite ler o mito de Orestes de tal forma que ele não exclui o passado, antes, o exige. Orestes não se faz do nada, sua ação não se estabelece através de uma simples continuidade com o passado. Trata-se de investigar a importância que o passado desempenha no interior dessa peça, assim como indicar, a partir desse ponto de vista, o lugar que nossas aquisições devem ocupar no mundo atual.Téléchargements
Publié
2017-11-08 — Mis(e) à jour 2023-02-17
Numéro
Rubrique
Articles et Commentaires
Licence
© TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia 2017
![Licence Creative Commons](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution 4.0 International.
Este é um artigo publicado em acesso aberto sob uma licença Creative Commons.
Comment citer
A FORJA DO MITO EM AS MOSCAS DE SARTRE. (2023). TRANS/FORM/AÇÃO:/Revista/De/Filosofia, 40(4), 167-186. https://doi.org/10.1590/S0101-31732017000400010