Mulheres intelectuais na Idade Média: Hildegarda de Bingen - entre a medicina, a filosofia e a mística
DOI :
https://doi.org/10.1590/S0101-31732012000400013Mots-clés :
Medicina, Filosofia, Mística, Idade Média, Mulheres Intelectuais.Résumé
É corrente se afirmar que antes da Modernidade não há registro de mulheres na construção do pensamento erudito. Que, se tomarmos, por exemplo, a Filosofia e a Teologia, que foram as duas áreas do conhecimento que mais produziram intelectuais, durante a Idade Média, não encontraremos aí a presença de mulheres. Entretanto, apesar de todas as evidências, se vasculharmos a construção do Pensamento Ocidental, veremos que é possível identificar a presença de algumas mulheres já nos tempos remotos, na Antiguidade Clássica e na Patrística (ou Alta Idade Média). Mas é na Escolástica(Baixa Idade Média) que encontramos as primeiras Pensadoras, responsáveis por um sistema autônomo, distinguindo-se como fecundas escritoras, donas de obras tão profundas e importantes quanto as produzidas pelos homens de seu tempo, com os quais muitas vezes dialogaram em pé de igualdade. Dentro desse maravilhoso universo feminino de intelectuais, destacamos, na Escolástica, a figura de Hildegarda de Bingen (1098-1165), da qual trataremos um pouco neste artigo.Téléchargements
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Publié
2012-12-18
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© TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia 2021
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COSTA, Marcos Roberto Nunes. Mulheres intelectuais na Idade Média: Hildegarda de Bingen - entre a medicina, a filosofia e a mística. TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia, Marília, SP, v. 35, p. 187–208, 2012. DOI: 10.1590/S0101-31732012000400013. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/2682.. Acesso em: 22 nov. 2024.