A CRÍTICA DELEUZIANA AO PRIMADO DA IDENTIDADE EM ARISTÓTELES E EM PLATÃO
DOI :
https://doi.org/10.1590/S0101-31732011000200002Mots-clés :
Diferença. Ser unívoco. Identidade. Ideia. Simulacro.Résumé
seguindo a linha interpretativa de Deleuze, em Diferença e repetição, o artigo apresenta como, em Aristóteles e em Platão, a diferença é de! nida desde a primazia da identidade e como Deleuze rompe com ela, ao definir a diferença em si mesma. A filosofia da diferença deleuziana se compõe a partir da apreensão da diferença como virtualidade positiva e imanente, constituinte da univocidade do ser. No mesmo movimento, ela comporta uma crítica a toda filosofia que busca subordinar a diferença à representação, como em Aristóteles, em que a diferença está submetida à quádrupla raiz da identidade, da analogia, da oposição e da semelhança. Apesar disso, Deleuze explicita a noção de não-ser sem negação presente no So !sta de Platão como testemunho da potência da diferença em subverter a distinção modelo-cópia, ali onde havia um empenho em subordiná-la aos poderes da identidade e da semelhança.Téléchargements
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Publié
2011-10-27
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© TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia 2021
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FORNAZARI, Sandro Kobol. A CRÍTICA DELEUZIANA AO PRIMADO DA IDENTIDADE EM ARISTÓTELES E EM PLATÃO. TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia, Marília, SP, v. 34, n. 2, p. 3–20, 2011. DOI: 10.1590/S0101-31732011000200002. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/1554.. Acesso em: 22 nov. 2024.