Macrorrealismo fenomenológico e campos-experiência

Auteurs-es

  • Renato Schaeffer

DOI :

https://doi.org/10.1590/S0101-31731995000100011

Mots-clés :

Campo-experiência, Macronealismo fenomenológico, Percepção sensorial, Microrrealismo científico, Representacionalismo, Neurofisicalismo

Résumé

Este artigo critica a concepção predominante, representacionista-neurofisicalista sobre a percepção sensorial. Introduz a noção de "campo-experiência" na tentativa de tratamento ontológico dos dados fenomenológicos da experiência. A idéia geral é que a experiência visual, por exemplo, seria ontologicamente algo assim como um campo-experiência de intencionalidade visual, que se estende por sobre e entre o sistema nervoso central do sujeito da experiência e o objeto distai da visão. Chamo esta posição de macrorrealismo fenomenológico, em contraste com o microrrealismo científico. Qualidades da fenomenalidade não estão subjetivamente dentro do cérebro, mas objetivamente dentro de campos-experiência perceptuais extra-encefálicos, ou, como dizemos, lá fora no mundo. Algumas conseqüências específicas do macrorrealismo fenomenológico são apresentadas.

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Publié

1995-01-01

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Comment citer

SCHAEFFER, Renato. Macrorrealismo fenomenológico e campos-experiência. TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia, Marília, SP, v. 18, p. 141–156, 1995. DOI: 10.1590/S0101-31731995000100011. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/12407.. Acesso em: 25 nov. 2024.