A natureza gramatical das sensações: notas céticas sobre sentido e imaginação
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0101-31731997000100008Resumen
O texto procura recensear algumas das fontes de um discurso de espécie cética sobre o problema da atribuição de qualidades estéticas a objetos: o maior propósito deste conjunto deve entender-se como sendo um ataque à origem perceptiva dos fatos sensíveis. O autor recorre para tanto aos marcos do diálogo entre a fenomenologia e a filosofia analítica, sobretudo com G. Ryle, assim como às interrogações de L. Wittgenstein sobre o estatuto da investiga- ção estética: nestes âmbitos, identifica o problema da imagem como fato perceptivo à necessidade de uma descrição gramatical dos juízos que envolvem estas experiências. O texto indica, finalmente, no âmbito dos escritos anti-cartesianos de Ch. S. Peirce às fontes de uma teoria do estético como filosofia da discursividade aplicada aos juízos perceptivos: sua teoria semiótica, em verdade, constituiria uma transformação radical do problema da inferência, na dire- ção de uma teoria das formas ampliativas, ou sintéticas, do entendimento (a justificação para a validade dos procedimentos indutivos e hipotéticos para a ciência e para a descrição dos juízos denotativos).Descargas
Publicado
01-01-1997
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Artículos y Comentarios
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Derechos de autor 1997 TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia
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Cómo citar
A natureza gramatical das sensações: notas céticas sobre sentido e imaginação. (1997). TRANS/FORM/AÇÃO:/Revista/De/Filosofia, 20(1), 115-129. https://doi.org/10.1590/S0101-31731997000100008