Schopenhauer e a topica admirationis

sobre a origem da filosofia

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1590/0101-3173.2019.v42n3.02.p9

Palabras clave:

Schopenhauer, Admiração, Metafísica, Platão, Aristóteles.

Resumen

No texto A necessidade metafísica do homem, Schopenhauer elabora importantes considerações sobre sua metafísica imanente e, na ânsia de explicar por que o homem filosofa, alia-se a uma longa tradição de pensadores que veem na admiração (thaumázein) o impulso (Anstoß) metafísico do homem. Ele reinterpreta assim as duas mais famosas sentenças sobre o tema (Platão e Aristóteles) consoante o tom fundamental de sua filosofia. A origem da filosofia torna-se o resultado de fenômenos como a separação entre Vontade e intelecto e a constatação de que o mundo que agora é poderia perfeitamente não ser. A isso se unem a contemplação dos males do mundo e a consciência da finitude humana (morte). No fim, desse conjunto de fatores emergem os sistemas metafísicos e religiosos. Este artigo comenta detidamente essas ideias, sua relação com os filósofos antigos e a originalidade da reinterpretação de Schopenhauer.

Recebido: 18/12/2017
Aceito: 26/09/2019

Biografía del autor/a

  • M. R. Engler, Professor adjunto do Departamento de Teoria e Fundamentos da educação (DTFE), da Universidade Federal do Paraná -UFPR.

    Graduado, mestre e doutor em filosofia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com estágio na Universidade Católica Portuguesa (Braga) e na Philipps Universität (Marburg). Atualmente é professor no Departamento de Teoria e Fundamentos da Educação - UFPR.

Publicado

27-09-2019 — Actualizado el 22-07-2022

Número

Sección

Artículos y Comentarios

Cómo citar

Schopenhauer e a topica admirationis: sobre a origem da filosofia. (2022). TRANS/FORM/AÇÃO:/Revista/De/Filosofia, 42(3), 9-32. https://doi.org/10.1590/0101-3173.2019.v42n3.02.p9