Kant, Hegel, Foucault e a Desrazão na História: o Cânone Filosófico de História da Loucura
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0101-31732014000200011Palabras clave:
Razão. Desrazão. Loucura. Filosofia. História.Resumen
Este artigo propõe relacionar as filosofias da história de Kant e de Hegel às bases do pensamento de Foucault, em História da loucura na idade clássica. Buscamos reconhecer, não indícios de uma história cosmopolita ou universal, mas em que medida o pensamento crítico e a filosofia como ciência das essências puras comparecem na inteligibilidade histórica de Foucault. A reunião de uma diversidade de experiências sob o conceito de desatino (déraison, desrazão), fio condutor da obra, sugere uma proximidade com a tradição. Por outro lado, a falta de um critério intrínseco, o qual justifique a referência de tal multiplicidade à alcunha da loucura, faz com que o fio condutor se restrinja a um aspecto negativo e que, positivamente, Foucault estabeleça para seu trabalho um primado empírico, na forma de uma constelação de imagens. O procedimento de História da loucura, que, junto ao interesse pela desrazão, inaugura o privilégio dado pelo filósofo francês à análise das descontinuidades nos levaa reconhecer a razão com base nos casos que solapam aos seus limites, às essências por ela própria discernidas, e com base nas práticas por ela promovidas e justificadas.Publicado
18-12-2014
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Artículos y Comentarios
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Kant, Hegel, Foucault e a Desrazão na História: o Cânone Filosófico de História da Loucura. (2014). TRANS/FORM/AÇÃO:/Revista/De/Filosofia, 37(02). https://doi.org/10.1590/S0101-31732014000200011