A incomensurabilidade entre as filosofias e a inexistência de revoluções em filosofia
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0101-31732012000200011Palabras clave:
Essencialismo. Justificação epistêmica. IncomensurabilidadeResumen
Este artigo se ocupa de questões metafilosóficas. Nele, discutiremos as razões que fazem com que a filosofia, diferentemente da ciência, problematize a si mesma como empreendimento cognitivo. Em particular, procuraremos identificar como e por que a filosofia acaba se constituindo em problema para si mesma. À exceção das ciências sociais onde há estudos críticos do tipo sociologia da sociologia, a ciência em geral não põe em discussão a si mesma. Raros são os casos em que a ciência chega ao extremo de questionar a própria cognitividade. A filosofia, em alguns de seus mais lúcidos e profícuos exercícios, não se furta a se avaliar como projeto cognitivo. Com esse tipo de preocupação metafilosófica, nosso artigo questionará a pretensão das grandes filosofias de protagonizar revoluções. Defenderemos a tese de que inexistem as revoluções postuladas pelos filósofos, destacando que a incomensurabilidade subsistente entre as filosofias não é provocada por rupturas conceituais ou explicativas e sim pela adoção de diferentes pressuposições absolutas, conforme definidas por Collingwood.Descargas
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Publicado
03-08-2012
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Artículos y Comentarios
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OLIVA, Alberto. A incomensurabilidade entre as filosofias e a inexistência de revoluções em filosofia. TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia, Marília, SP, v. 35, n. 02, p. 199–238, 2012. DOI: 10.1590/S0101-31732012000200011. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/2477.. Acesso em: 24 nov. 2024.