A incomensurabilidade entre as filosofias e a inexistência de revoluções em filosofia
Palavras-chave:
Essencialismo. Justificação epistêmica. IncomensurabilidadeResumo
Este artigo se ocupa de questões metafilosóficas. Nele, discutiremos as razões que fazem com que a filosofia, diferentemente da ciência, problematize a si mesma como empreendimento cognitivo. Em particular, procuraremos identificar como e por que a filosofia acaba se constituindo em problema para si mesma. À exceção das ciências sociais onde há estudos críticos do tipo sociologia da sociologia, a ciência em geral não põe em discussão a si mesma. Raros são os casos em que a ciência chega ao extremo de questionar a própria cognitividade. A filosofia, em alguns de seus mais lúcidos e profícuos exercícios, não se furta a se avaliar como projeto cognitivo. Com esse tipo de preocupação metafilosófica, nosso artigo questionará a pretensão das grandes filosofias de protagonizar revoluções. Defenderemos a tese de que inexistem as revoluções postuladas pelos filósofos, destacando que a incomensurabilidade subsistente entre as filosofias não é provocada por rupturas conceituais ou explicativas e sim pela adoção de diferentes pressuposições absolutas, conforme definidas por Collingwood.Downloads
Não há dados estatísticos.
Publicado
2012-08-03
Como Citar
Oliva, A. (2012). A incomensurabilidade entre as filosofias e a inexistência de revoluções em filosofia. TRANS/FORM/AÇÃO: Revista De Filosofia Da Unesp, 35(02), 199–238. Recuperado de https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/2477
Edição
Seção
Artigos e Comentários
Licença
Copyright (c) 2021 TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.