Os bens sociais são sempre bens convergentes?
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0101-31732012000200009Palabras clave:
Bens sociais convergentes. Bens irredutivelmente sociais. Teoria da ação.Resumen
Uma interpretação corrente do fenômeno social ensina que todos os bens coletivos são bens convergentes. As concepções bem-estarista e utilitarista na economia e na filosofia, respectivamente, são os seus principais expoentes. A tese consiste em aceitar que “totalidades sociais” são inexoravelmente compostas de “partes” e que, por isso, na base de cada bem público ou social se encontrariam sempre os indivíduos, os quais seriam, em última análise, responsáveis pela sua existência. Assim, os bens públicos seriam bens para os quais convergem interesses e escolhas dos agentes sociais. O presente estudo mostra, em primeiro lugar, segundo a compreensão de Taylor, que nem todos os bens coletivos são bens convergentes. Alguns bens sociais podem ser considerados bens irredutivelmente sociais, cuja justificativa se encontra na reflexão sobre o significado. Em segundo lugar, aborda a contribuição que a noção hegeliana de eticidade teve sobre a formulação desse argumento.Descargas
Los datos de descarga aún no están disponibles.
Publicado
03-08-2012
Número
Sección
Artículos y Comentarios
Licencia
Derechos de autor 2021 TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Este es un artículo de acceso abierto publicado bajo una licencia Creative Commons.
Cómo citar
HELFER, Inácio. Os bens sociais são sempre bens convergentes?. TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia, Marília, SP, v. 35, n. 02, p. 163–186, 2012. DOI: 10.1590/S0101-31732012000200009. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/2475.. Acesso em: 22 nov. 2024.