Homo Profanum and the potency of use: a conceptual proposition based on Giorgio Agamben
DOI:
https://doi.org/10.1590/0101-3173.2024.v47.n3.e0240026Keywords:
Homo profanum, Potentiality, Use, Subject, EthicsAbstract
This article aims to present a conceptual proposition based on the writings of the Italian philosopher Giorgio Agamben. One of the central notions in his political philosophy is that of Homo Sacer, used as a paradigmatic figure to criticise the violence of law. From this, in this article, I propose a game with this notion, through the syntagma Homo Profanum. This game refers to the role that the concept of profanation plays in Agambenian ethical thought. Through this conceptual proposition, I show how Agamben criticises tradition and the way it conceives the notion of subject. In addition, I also show how, through the concepts of potency and use, the Italian philosopher offers notes to open the ethical horizon of modernity. Thus, I characterise the figure I call Homo Profanum from the way the Italian philosopher conceives the notions of ungovernable, use and life-form, which, orbiting around the concept of potentiality, form a conceptual constellation from which Agamben makes notes to think his ethics of profanation.
Downloads
References
AGAMBEN, G. Elogio à profanação. In: AGAMBEN, G. Profanações. Tradução de Selvino J. Assman. 1. reimp. São Paulo: Boitempo, 2007.
AGAMBEN, G. O que resta de Auchwitz: o arquivo e a testemunha. Tradução de Selvino J. Assman. São Paulo: Boitempo, 2008.
AGAMBEN, G. O que é um dispositivo?. In: AGAMBEN, G. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Tradução de Vinícius Nicastro Honesko. Chapecó, SC: Argos, 2009.
AGAMBEN, G. Ideia da prosa. Tradução de João Barrento. Belo Horizonte: Autêntica, 2012a.
AGAMBEN, G. O homem sem conteúdo. Tradução de Cláudio Oliveira. Belo Horizonte: Autêntica, 2012b.
AGAMBEN, G. A comunidade que vem. Tradução de Cláudio Oliveira. Belo Horizonte: Autêntica, 2013a.
AGAMBEN, G. Opus Dei: arqueologia do ofício. Tradução de Daniel Arruda Nascimento. 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2013b.
AGAMBEN, G. A potência do pensamento. In: AGAMBEN, G. A potência do pensamento: ensaios e conferências. Tradução de António Guerreiro. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.
AGAMBEN, G. O tempo que resta: um comentário à Carta aos Romanos. Tradução de Davi Pessoa e Cláudio Oliveira. Belo Horizonte: Autêntica, 2016.
AGAMBEN, G. Karman: breve trattato sull’azione, la colpa e il gesto. Turim: Bollati Boringhieri, 2017a.
AGAMBEN, G. Che cos’è un comando? In: AGAMBEN, G. Creazione e anarchia: l’opera nell’eta dela religione capitalista. Vicenza: Neri Pozza, 2017b.
AGAMBEN, G. O uso dos corpos. Tradução de Selvino J. Assmann. São Paulo: Boitempo, 2017c.
ARISTÓTELES. Metafísica. Organização, tradução e introdução Giovani Reale. 3. ed. São Paulo: Loyola, 2002.
ARISTÓTELES. Sobre a alma. Tradução de Ana Maria Lóio. São Paulo: Martins Fontes, 2013.
BENVENISTE, E. “Ser” e “ter” nas suas funções linguísticas. In: BENVENISTE, Émile. Problemas de linguística geral I. Tradução de Maria da Glória Novak e Maria Luisa Neri. 5. ed. Campinas: Pontes, 2005.
BUTLER, J. A vida psíquica do poder: teorias da sujeição. Tradução de Rogério Bettoni. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2017.
DICKINSON, C. Agamben, Aristóteles e o problema da “potência”. In: BARSALINI, G.; BARROS, D.; KIRCHNER, R. (org.). Religião e política na obra de Giorgio Agamben. Campinas: Saber Criativo, 2020.
GIACOIA JR., O. Agamben – Por uma ética da vergonha e do resto. São Paulo: N-1, 2018.
MAGALHÃES, D. O lance do amor, do verso, da história. Revista Garrafa [On-line], v. 16, n. 45, jul./set. 2018.
MARCHESONI, S. Dell’inappropriabile. Agamben e la deposizione del soggetto. In: ORSENIGO, J. (org.). Figure del soggeto: eredità, genealogie, destituzioni. Milão: Mimesis, 2017.
MORAES, F.; MÁXIMO, M. Aristóteles e o argumento da obra ou função do homem. Revista Portuguesa de Filosofia, v. 76, n. 1, 2020.
OLIVEIRA, P. Mais além da lei: direito e política que vem em Giorgio Agamben. Rio de Janeiro: Ape’ku, 2020.
SAIDEL, M. Dallla nuda vita all’uso. In: BONACCI, V. (org.). Giorgio Agamben: ontologia e politica. Macerata (Itália): Quodlibet, 2019.
WACQUANT, L. Notas para esclarecer a noção de habitus. RBSE - Revista Brasileira de Sociologia da Emoção, v. 6, n. 16, p. 5-11, abr. 2007.
Recebido: 11/05/2023 - Aprovado: 26/07/2023 - Publicado: 13/11/2023
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
This is an open access article published under a Creative Commons license.