Feuerbach e Espinosa: deus e natureza, dualismo ou unidade?

Autores

  • Eduardo Ferreira Chagas

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0101-31732006000200007

Palavras-chave:

, Deus e Natureza em Espinosa, Crítica a Espinosa, Feuerbach

Resumo

: O presente artigo evidencia, por um lado, o mérito da filosofia de Espinosa, pelo fato de haver submetido a oposição das partes e do todo, do corpo e da alma, da matéria e do espírito, à unidade da substância, já que toda parte singular da substância pertence à sua natureza. Por outro lado, destaca a crítica de Feuerbach a Espinosa, porque a filosofia deste é, na verdade, uma filosofia da identidade, que não reconhece, como Hegel também assinala, a substância como espírito e o espírito como substância, e não determina suficientemente a unidade da matéria e do espírito, já que falta a ela a realidade da diferença, da determinidade. Enquanto Espinosa identifica Deus com a natureza (Deus sive natura) e, mediante a natureza divina (a substância), supera a contradição de Descartes entre matéria (res extensa) e espírito (res cogitans), Feuerbach quer, em oposição ao panteísmo, a diferença entre natureza e Deus (aut Deus aut natura).

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Publicado

01-12-2006

Edição

Seção

Artigos e Comentários

Como Citar

CHAGAS, Eduardo Ferreira. Feuerbach e Espinosa: deus e natureza, dualismo ou unidade?. Trans/Form/Ação, Marília, SP, v. 29, n. 2, p. 79–93, 2006. DOI: 10.1590/S0101-31732006000200007. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/915.. Acesso em: 13 nov. 2024.