A PSICANÁLISE COMO PARÁFRASE POLÍTICA

ÉCOLE FREUDIENNE DE PARIS E A ETIFICAÇÃO DA TEORIA LACANIANA

Autores

  • Nilton Ken OTA

Palavras-chave:

Maio de 68, Psicanálise, Maoísmo francês, Intelectuais, Engajamento.

Resumo

Em grande medida, os estudos sobre a constituição do arcabouço teórico do lacanismo têm ocorrido ao largo do exame de sua historicidade. Essa negligência reforça o ocultamento do processo social que levou a produção lacaniana a uma profunda integração entre a formalização e a etificação da teoria. Esse processo não pode ser compreendido sem a contextualização crítica da conjuntura política que cercou a proposta e a existência da École Freudienne de Paris (EFP), fundada por Lacan, em 1964. A estreita convivência com os jovens militantes dos grupos da esquerda extraparlamentar da época, notadamente os maoístas, e a assimilação de suas problematizações fizeram do pensamento lacaniano e da EFP o espaço de objetivação de um discurso movido pela paráfrase política e seus efeitos de engajamento. Este artigo pretende expor as linhas de estruturação político-social dos conceitos forjados por Lacan, em meio à instituição e à consolidação de sua Escola.

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Biografia do Autor

Nilton Ken OTA

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Publicado

30-09-2016 — Atualizado em 25-02-2023

Como Citar

OTA, N. K. (2023). A PSICANÁLISE COMO PARÁFRASE POLÍTICA: ÉCOLE FREUDIENNE DE PARIS E A ETIFICAÇÃO DA TEORIA LACANIANA. TRANS/FORM/AÇÃO: Revista De Filosofia Da Unesp, 39(4). Recuperado de https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/6312

Edição

Seção

Artigos e Comentários