Francis Bacon e a imagem do livro da natureza

Autores

  • Celi Hirata Universidade Federal de São Carlos.

DOI:

https://doi.org/10.1590/0101-3173.2023.v46n4.p75

Palavras-chave:

Livro da natureza e livro revelado, Interpretação da natureza, Autonomia da ciência

Resumo

No artigo, explora-se a concepção da natureza como livro, em Francis Bacon. Por um lado, utilizando essa imagem e confrontando a leitura do livro da natureza e a leitura dos livros dos autores consagrados, Bacon contrapõe duas vias completamente distintas da filosofia natural: a interpretação da natureza em contraste com a via da antecipação da mente. Por outro, ao se referir ao livro revelado e ao livro das criaturas como dois volumes distintos da mesma autoria, Bacon pleiteia a especificidade da investigação científica da natureza e sua relativa autonomia, em relação ao âmbito da religião, ao mesmo tempo que mostra o caráter de continuidade e complementação dos dois livros.

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Biografia do Autor

  • Celi Hirata, Universidade Federal de São Carlos.

    Possui Graduação (2004), Mestrado (2008) e Doutorado (2012) em Filosofia pela Universidade de São Paulo, sendo que a sua tese de Doutorado foi laureada com o Prêmio Capes de Filosofia 2013. Realizou estágio de doutorado sanduíche na Universität zu Köln com bolsa CNPq/DAAD. É membro da comissão editorial dos Cadernos Espinosanos e da Rede Iberoamericana Leibniz. Atualmente é professora adjunta de História da Filosofia Moderna no Departamento de Filosofia da UFSCar e realiza pesquisa sobre a necessidade e a liberdade em Hobbes. 

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Recebido: 22/02/2023

Aceito: 01/04/2023

Publicado

11-09-2023

Edição

Seção

Artigos e Comentários

Como Citar

HIRATA, Celi. Francis Bacon e a imagem do livro da natureza. Trans/Form/Ação, Marília, SP, v. 46, n. 4, p. 75–98, 2023. DOI: 10.1590/0101-3173.2023.v46n4.p75. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/14244.. Acesso em: 12 nov. 2024.

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